#002 - Fofoca tech da OpenAI e Mark Zuckerberg

Parece que escolhi a semana ideal pra lançar uma nova newsletter de tecnologia. Tem lançamento de iPhone, Pixel, Google fazendo das suas, TikTok e Instagram deixando usuários putos com IA e OpenAI deixando o Zuck de cabelo em pé numa belíssima fofoca tech. Essa edição tá chefs kiss. 😗👌

Corre a boca miúda que os engenheiros de IA contratados pelo Zuckerberg direto da OpenAI estão causando um certo caos dentro da Meta - isto é, aqueles que continuam por lá pelo menos. Um dos co-criadores do ChatGPT que o Zuck conseguiu pescar ameaçou pedir demissão e até assinou contrato de volta com a OpenAI, mas voltou atrás. Outro pesquisador fez todo o processo de onboarding para novos funcionários e… sumiu. Um terceiro, um cientista de dados, ficou algumas semanas no cargo e deu no pé. Que o Zuck é um chefe ruim eu já imaginava mas que papelão hein?

O chá revelação anual do novo iPhone já está marcado: a Apple mandou esta semana os convites para um evento chamado “Awe dropping” que acontece no dia 9 de setembro às 14h (Brasília). Como sempre, a transmissão ao vivo será no site da empresa e no YouTube. A julgar pelo iOS 26 que está no forno, deve vir coisa boa aí. Pessoalmente estou bastante animado para ver os avanços na área de…. *conferindo as anotações*… finura do iPhone? 🙄 Será que vem mesmo um dito iPhone 17 Air? Eu quero saber o que você acha, então:

O Google anunciou uma nova leva de smartphones Pixel esta semana nos sabores Pixel 10, Pixel 10 Pro, Pixel 10 Pro Fold e Pixel 10 Pro XL. O Engadget chama ele de “o novo padrão de smartphone” e a Becca Farsace ficou fascinada com a câmera do Pixel 10 Pro, então o bicho é bom - vem até com a versão Google do MagSafe. Mas confesso que não conseguir assistir a apresentação inteira pois tive o mesmo problema do Android Police: foi cringe demais ver Jimmy Fallon tentando fazer piada.

Esta usuária do Instagram se assustou ao usar o recurso de auto-tradução de um vídeo que ela publicou. Ela não sabia que iria ser criada uma versão em IA do seu vídeo, com a sua voz, falando espanhol - inclusive sincronizando o movimento dos seus lábios com as palavras ditas na tela. O recurso, anunciado semana passada e disponibilizado amplamente agora, me parece um pouco bizarro, mas também acho que até demorou demais pra chegar nesse ponto. Pra além da dublagem, já não é de hoje que tem gente se aproveitando dos recursos de IA disponíveis em… *aponta pra internet inteira*… tudo quanto é lugar, pra roubar vídeos palavra por palavra e monetizá-los.

Falando em cringe e IA, mais um serviço de inteligência artificial deixou o seu LLM exposto a um ataque de injeção de prompt: dessa vez foi a Perplexity que descuidou da sua extensão para navegadores. Vale lembrar: na lista de empresas que tiveram o mesmo discuido estão o Google com o Gemini do Gmail, o Copilot da Microsoft e o X com o seu Grok (esse último não é nenhuma surpresa, dado o seu atual dono).

A NVidia, empresa com maior valor de mercado do mundo marcando reles 4 trilhões de dólares, realizou na quarta-feira (27) a conferência de resultados fiscais anual para mostrar aos acionistas os louros da venda desgovernada de chips para processamento de dados de LLMs (estou parafraseando, claro). Uma das perguntas na conferência que foram feitas foi sobre o suposto acordo com o governo Trump que daria à NVidia de volta o acesso ao mercado chinês. A resposta? Ninguém sabe, ninguém viu. O acordo está na imprensa mas não no papel. Um dia chega, quem sabe? Mas assim como um balão de gás e a bolha de IA, tudo que sobe eventualmente tem que descer: as ações da empresa caíram 2,3% logo após a conferência.

Que a indústria do petróleo não nos ouça, mas um ótimo avanço pode estar perto de acontecer na área de energia solar. Um estudo de esquisadores da Universidade College London mostrou como é possível usar um elemento bem comum para produzir placas solares mais eficientes e de forma mais barata. Para isso basta adicionar sal na hora da fabricação - mas não o sal de cozinha e sim um chamado tiocianato de guanidínio. Ele ajuda a criar “camadas mais uniformes e mais lisas, reduzindo as falhas que reduzem a vida útil do material”. Soa ótimo e quando isso virar realidade eu mal posso esperar para ler qual vai ser a desculpa da Shell para abandonar seus projetos de usinas solares no Brasil. Certamente eles pensarão em alguma.

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Rafael Silva